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Tudo começou quando estava conversando com um dono de posto/loja na Via Dutra e ele falou que não pretendia instalar carregadores de VE pelo custo da solução apresentada. Como sou um incorrigível entusiasta de inovações, ponderei que tem outras soluções de menor custo e perguntei: Você não tem interesse em fidelizar cliente que tem VE? Ele disse que SIM até mesmo pelo valor do carro – Respondi: Sugiro que pesquise mais em como conseguir instalar e assim fidelizar este cliente, antes que outro posto saia na sua frente – Obs.: Não sou vendedor de carregadores.

Alguns dias depois verifiquei que:

1. Os veículos elétricos (EVs) ainda representam uma pequena parte dos carros no Brasil. No entanto, as vendas estão aumentando e, como as tendências de consumo relacionadas à sustentabilidade e a preocupação com o meio ambiente continuam a crescer, penso que temos que instalar carregadores de veículos elétricos nos Estacionamentos 4.0 – Talvez seja um trauma porque no passado tentei instalar num dos Shopping do Grupo em que trabalhava e direção não aprovou. Esta foi uma das poucas vezes que não fui o pioneiro, ressaltando que o shopping concorrente que instalou o primeiro em SP teve um volume altíssimo de mídia espontânea.
2. Embora os Veículos Elétricos ainda não alcancem economias de escala para oferecer um preço competitivo, principalmente pela falta de incentivos e uma política do Governo de transição da nossa indústria de veículos para a eletro mobilidade – COMO FAZ O MUNDO. O uso desta tecnologia em veículos compartilhados tem sido uma tendência e teremos necessidade de mais pontos de recarga. Também ressaltamos que esta tecnologia vem em constante evolução e apostamos que isto será uma fonte de redução de custos para os fabricantes em um futuro próximo.
3. Uma das barreiras era não termos uma rede de carregamento abrangente e a autonomia /tempo de recarga. No entanto, temos visto um aumento dos pontos e também com novas baterias com maior autonomia /quilometragem e redução do tempo para recarga, com as novas tecnologias. A eficiência das baterias de ion-lítio tem melhorado muito ao longo dos últimos anos, ressaltando que empresas como Tesla, Honda, Nissan e Toyota estão comprometidas com o desenvolvimento de baterias de estado sólido. 

Aí é que comecei a me questionar se a sugestão que fiz ao dono do posto também vale para Estacionamentos de Shoppings, visto que alguns especialistas entendem que a redução do tempo de carregamento e o crescimento dos pontos farão com que a recarga seja feita, em sua maioria, nos postos de combustíveis, considerando que eles já tem o terreno, o modelo de negócio e estão localizados em todos os principais pontos das cidades. Portanto, tudo o que eles precisam fazer é substituir as bombas de combustível dos carregadores e fazer os ajustes necessários para fornecer um tipo diferente de combustível.

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Considerados os automóveis do futuro, os carros elétricos são elogiados pela economia, tecnologia, desempenho, silencio ao rodar e amigabilidade com o meio ambiente.

Mas, para o meio corporativo e governamental eles são muito mais do que apenas uma escolha pessoal, eles fazem parte das práticas ESG, que significam governança ambiental, social e corporativa das empresas. Além disso, eles ainda podem custar, em longo prazo, muito menos do que os carros a combustão.

Quando falamos de manutenção, os carros elétricos estão na vantagem, eles possuem apenas 20% da quantidade de peças dos modelos movidos a combustão. Além de não possuírem filtros e outras peças que necessitam de uma manutenção frequente. Há estudos que apontam que a manutenção dos elétricos está na ordem de 15% a 25% do valor gasto nos automóveis de combustão”.

Em muitos artigos mostro o que mundo faz para incentivar os VE, até para nossa reflexão e cobrarmos ao poder públicos políticas de planejamento urbano e de transporte que incluam não apenas os VE mas também outros modais sustentáveis – Já usei em outro artigo este exemplo entre RJ e Xangai, que mostra a ineficiência do poder público, salientando que em 2014 inauguramos o BRT que hoje está sucateado e prefeitura do RJ tem como solução apenas trocar os ônibus à diesel por outros, sem avaliar outras opções mais sustentáveis ou mesmo expansão do metrô, trens e VLT – TRISTE.